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Por que os furacões e tempestades têm nomes?

Usar nomes humanos – em vez de números ou termos técnicos – nas tempestades e furacões é uma forma de ajudar na hora de divulgar os alertas. Isso faz com que as pessoas se lembrem e consigam absorver melhor a informação.

A divulgação de uma lista de nomes para os ciclones tropicais do Atlântico foi criada em 1953 pelo Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC, na sigla em inglês) e seu padrão tem sido usado em outras regiões do mundo.

As listas dos furacões de cada ano são organizadas em ordem alfabética, alternando nomes masculinos e femininos. E os nomes de tempestades são diferentes para cada região.

Veja abaixo a lista de nomes para a temporada de 2024:

  • Alberto
  • Beryl
  • Chris
  • Debby
  • Ernesto
  • Francine
  • Gordon
  • Helene
  • Isaac
  • Joyce
  • Kirk
  • Leslie
  • Milton
  • Nadine
  • Oscar
  • Patty
  • Rafael
  • Sara
  • Tony
  • Valerie
  • Wiliam

Como são escolhidos?

Os nomes são escolhidos em um comitê internacional, antes da temporada, desde 1953. À época, apenas nomes femininos eram usados, mas isso mudou em 1970, quando nomes masculinos passaram a ser incluídos.

Em 2014, porém, um estudo de pesquisadores da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, afirmou que furacões com nomes de mulheres matam mais pessoas que aqueles com nomes masculinos, porque costumam ser levados menos a sério e, consequentemente, há menos preparação para enfrentá-los.

Os cientistas analisaram dados de furacões que atingiram o país entre 1950 e 2012, com exceção do Katrina em 2005 – porque o grande número de mortos poderia distorcer os resultados.

O estudo, que foi divulgado na publicação científica Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS), afirmou que cada furacão com nome masculino causa, em média, 15 mortes. Já os que têm nomes femininos provocam cerca de 42.

Fonte: UOL

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