Uma obra que se arrasta aproximadamente há uma década, o Aeroporto Regional de Jataí continua sendo uma incógnita em relação ao seu término. É uma novela que já teve vários capítulos e ainda não se sabe ao certo quantos ainda terá. O início da construção do aeroporto aconteceu no mandato anterior do atual prefeito Humberto Machado, passou pela gestão do ex-prefeito Vinícius Luz e voltou para Humberto, que no dia 31 de dezembro deixa a Prefeitura. Milhões de reais já foram consumidos na obra, desde a desapropriação da área, até os dias atuais.
Após a desapropriação (que custou muita grana na época), nos anos seguintes o que aconteceu no local foram apenas serviços de terraplenagem (movimentação e compactação de terras, com outros milhões de reais gastos), isso durante anos, com enormes prejuízos nos períodos chuvosos, e até os dias atuais o que se vê no local são caminhões e máquinas realizando terraplenagem na pista. Recentemente, o engenheiro agrônomo Jair Barrachi realizou uma visita na pista para entender em que pé se encontra as obras do Aeroporto Regional de Jataí e o que ele encontrou por lá foi mais problema.
Segundo Jair Barrachi, ao vistoriar toda extensão da pista e conversar com um dos encarregados da obra, tomou conhecimento de uma mina de água enorme, que exigirá serviços de drenagem com 10 mil toneladas de brita enrolada em uma manta de bidim (material sintético permeável e não tecido), que deve aumentar em torno de R$ 5 milhões nos custos desse serviço – 50 cm x 30 mts x 1.800 mts ( brita x largura x cumprimento). Ou seja, é uma coisa de louco, e a pergunta que não quer calar a população jataiense é: será que tudo isso vai valer a pena?
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