Por que o breaking se tornou uma nova modalidade olímpica?
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Tem estreia de modalidade nova nas Olimpíadas deste ano. O breaking, dança urbana que surgiu nas ruas do Bronx, em Nova York, na década de 1970, chega à competição de Paris, sendo enfim chancelado como esporte.
Essa realidade dupla entre dança e esporte pode confundir, mas, com uma frase simples, a b-girl Madmax ajuda a entender melhor. Em entrevista à RedBull, ela diz: “você tem que treinar como um atleta, mas dançar como uma artista”.
Por isso b-boys e b-girls, como os dançarinos são chamados, precisam treinar como qualquer outro atleta de alto nível para se destacarem nas competições, melhorando força, velocidade e equilíbrio, por exemplo, para garantir sucesso nas batalhas.
Em Paris, serão 32 atletas competindo por medalhas: 16 B-Boys e 16 B-Girls que se enfrentam em confrontos diretos no masculino e no feminino. Eles são divididos em quatro grupos, com quatro atletas cada. Os dois breakers com as maiores notas em cada grupo avançam para as quartas de final, fase eliminatória que decide quem vai para as semifinais e finais.
Cada batalha tem três disputas, chamadas de throw downs. A partir de uma música escolhida pelo DJ presente, eles dançam três vezes por no máximo 1 minuto.
Levando em conta os critérios fisicalidade, artístico e interpretação, os juízes dão sua nota e declaram o vencedor de cada rodada. Nas eliminatórias, quem leva a melhor de três segue na competição.
Apesar de contar com grandes nomes no esporte, como Toquinha, Dinho, Luan San e Mini Japa, o Brasil não conseguiu se classificar para Paris. Ainda assim, vale ficar de olho no francês Dany Dann, nas japonesas Ami e Ayumi e nos coreanos Hong 10 e Wing, promessas para a competição que está marcada para os dias 9 e 10 de agosto.
Fonte: Folha de São Paulo