De acordo com o balanço realizado pelo Instituto de Economia Agrícola (IEA – Apta), órgão ligado à Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA), em 2023, o estado de São Paulo chegou a produzir marca de 192 mil toneladas de abacate, resultado 8,54% acima que o registrado no ano anterior, e que corresponde a quase 50% de todo o cultivo nacional da fruta.
O IEA – Apta ainda não tem uma estimativa de produção para este ano, mas a tendência é que seja muito semelhante ao verificado no ano passado.
A região de Campinas é o principal polo produtivo da fruta em todo o Estado.
Já o município de Jardinópolis, na região de Ribeirão Preto, detém o título de maior produtor estadual da fruta, com uma média anual de 8,6 mil toneladas, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
As principais variedades de abacate produzidas no Brasil são o avocado (Hass), além de breda, fortuna, geada, margarida, ouro verde e quintal. De acordo com os dados divulgados pelo IEA – Apta, o estado paulista registrou uma área de cultivo de 7.753 hectares, distribuídos em 5,3 mil estabelecimentos agropecuários. O valor bruto da produção (VBP) é estimado em R$ 517 milhões.
Segundo a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), a estimativa é que o abacate se torne a fruta tropical mais comercializada até 2030, com as exportações globais superando quatro milhões de toneladas, acima das vendas externas de manga e de abacaxi, atrás apenas da banana. O Brasil é o sétimo maior produtor mundial de abacate.
A produção atual brasileira de abacate é autossuficiente para o abastecimento do mercado interno e externo. Entretanto, o consumo da fruta ainda é bem menor do que o registrado em outros países. Dados do IBGE apontam que apenas 1,9 kg/ano é consumido por brasileiros. Já Estados Unidos, o consumo per capita chega a quase 4 kg/ano; no Canadá 3 kg/ano; e no México, entre 6,5 e 7 kg/ano, segundo a revista Fruit Trop.
Fonte: Dinheiro Rural
