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Alimentos ficaram mais caros, mas preços podem cair após El Niño

Principal motivo para o aumento no preço dos alimentos é o clima, já que o El Niño leva seca para uma região e muita chuva para outra

Após segurar a inflação no ano passado, os alimentos querem virar os vilões dos preços novamente. A cebola (+7,4%), batata-inglesa (+6,8%), frutas (+3,7%), arroz (+3,7%) e leite longa vida (+3,5%) foram os itens do grupo que mais subiram de preço em fevereiro, segundo o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

“Está tudo absurdo. O salário não sobe assim”, lamentou a empregada doméstica Vanusa Almeida.

O principal motivo para os aumentos é o clima. Altas temperaturas e excesso de chuva prejudicam as plantações em algumas áreas do país. Por conta disso, a produção diminui e o preço sobe. Apesar disso, a expectativa é que os preços caiam em breve.

Em abril, termina o El Niño, fenômeno que aquece as águas do Oceano Pacífico e bagunça o clima no Brasil. A previsão é que o tempo fique mais estável e previsível, principalmente no Sudeste e Centro-Oeste. Assim, a produção de hortaliças, legumes e verduras tende a sofrer menos, o que pode baratear os custos para o produtor e para o preço para o bolso do consumidor.

“Claro que a gente sempre pode ter outros choques, mas, no geral, a gente observa uma sazonalidade muito pontual no início do ano e, depois, uma normalidade no preço dos alimentos”, explicou o professor de economia Joelson Sampaio.

Para amenizar o sobe e desce de preços, a professora Patrícia Almeida só compra frutas e legumes nos dias de oferta.

“Eu costumo ficar dentro desses produtos que estão um pouco mais em conta, os que mais, geralmente, estão na estação. Assim, vai levando”, comentou a professora Patrícia Almeida.

Fonte: Jornal da Band

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