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O que acontece quando se desiste de tomar Ozempic sem o devido acompanhamento?

Com a interrupção do tratamento com medicamentos para emagrecer, é possível recuperar cerca de 70% do peso perdido em poucos meses

O uso de medicamentos injetáveis para o controle de peso virou uma febre. Um estudo sobre eles mostra que as pessoas até se animam, começam a consumi-lo, mas param em menos de um ano. O problema disso é que, quando param o tratamento, a maior parte dos pacientes volta a engordar.

A semaglutida, vendida por marcas como a Ozempic, é indicada para tratar diabetes tipo 2 e pessoas com obesidade diagnosticada que tenham complicações, a exemplo da hipertensão. Nesses casos, segundo médicos, o tratamento é contínuo. A aplicação de quatro doses por mês custa, no Brasil, entre R$ 800 e R$ 1,3 mil. 

O preço está no topo da lista dos problemas apontados pelos que interrompem o tratamento. Depois, a ideia de que a doença está sob controle. Ai, por conta própria, muitos interrompem a medicação. 

A decisão de interromper o tratamento pode ter consequências para a saúde. Entre elas, o chamado “efeito sanfona”. Estudos reunidos pela revista Nature mostraram que dois terços dos pacientes americanos pararam de tomar o medicamento em menos de um ano. Com a interrupção, é possível recuperar cerca de 70% do peso perdido em poucos meses.

Os principais efeitos colaterais do uso da substancia são enjoos, piora da constipação intestinal, dor de cabeça e até inflamação no pâncreas, nos casos mais graves. Por isso, não deve ser usado sem acompanhamento médico.

Fonte: Jornal da Band

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