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Corinthians calcula ter R$ 423 milhões em dívidas a curto prazo

O Corinthians tem mais de R$ 400 milhões em dívidas a serem pagas em até um ano.

Alerta aos cofres
O clube divulgou nesta semana o balancete financeiro de janeiro, primeiro mês sob a nova administração. A prestação mensal de contas era uma promessa de campanha da gestão Augusto Melo. Os números passaram por análise de auditoria externa e também por aprovação de órgãos internos.

A dívida a curto prazo é de R$ 423,791 milhões, de acordo com os cálculos do clube. O montante foi obtido reduzindo o ativo circulante (tudo o que entra nos cofres em até 12 meses), R$ 1,343 milhã, do total do passivo circulante (obrigações financeiras no mesmo período), R$ 1,767 milhão.

O documento traz como comparativo o valor em janeiro de 2023: R$ 443 milhões. No primeiro mês do ano passado, o passivo circulante era R$ 986.077, diante de R$ 543.077 de ativo do mesmo tipo.

O economista Cesar Grafietti, no entanto, adota cálculo diferente. O especialista justificou ao UOL que parte do ativo circulante é “apenas contrapartida” do passivo circulante e que, por isso, não deve ser considerado na equação. O movimento seria uma estratégia dos clubes para “equilibrar” as contas no balancete.

Para ele, o valor da dívida a curto prazo do Corinthians é de aproximadamente R$ 774 milhões. A quantia corresponde à subtração do item ‘Receitas a realizar’, de R$ 993,6 milhões, do total do passivo circulante, e contempla as “obrigações relevantes”, como salários, outros clubes, bancos e impostos renegociados.

O pagamento das dívidas de curto prazo é um dos principais desafios financeiros do Corinthians. O diretor financeiro, Rozallah Santoro, já afirmou que o clube precisa de “no mínimo três gestões” para acertar as contas e que sua meta pessoal é “equacionar o curto prazo e desafogar o fluxo de caixa”.

Não vejo nenhum cenário diferente de, no mínimo, três gestões, que façam tudo muito certo, que acertem muito mais do que errem. Se me perguntar qual minha meta pessoal, é equacionar esse curto prazo e desafogar o fluxo de caixa. Se eu não fizer isso, eu não resolvo o resto. (…) A gente abre o caixa todo dia e fala: ‘Vamos pagar quem?’. Rozallah Santoro, ao De Primeira, em fevereiro.

Fonte: UOL

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